Thursday, July 4, 2019

Ceirós Touriga Nacional Reserva 2015

Com mais de 250 anos, a Quinta do Bucheiro, produtora do vinho de hoje, continua a ser totalmente independente, continuando orgulhosamente a pertencer à mesma família. A caminho do seu 3º centenário, a Quinta do Bucheiro mantêm os mesmos terrenos e a mesma tradição: produzir vinhos com uma qualidade superior. Implantada no Vale do Pinhão, na região do Alto Douro, numa das mais afamadas sub-regiões da Região Demarcada do Douro, reconhecida pela sua exposição a Nascente à altitude de 220 metros e com cerca de 40 hectares de vinha, sendo esta totalmente mecanizada, esta localização particular encontra-se abrangida por um microclima único que contribui, decididamente, para a tipicidade e diferenciação dos vinhos da Quinta do Bucheiro. As castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinta Barroca, para os vinhos tintos são juntamente com Malvasia Fina, Gouveio e Viozinho para os vinhos brancos, as castas selecionadas para a produção de um vinho com uma qualidade ímpar. O envelhecimento dos vinhos continua a ser feito nos seus velhos armazéns, dividindo-se o estágio pelos tonéis, pipas e meias pipas de carvalho francês, americano e português. Para os vinhos brancos não envelhecidos são utilizadas as cubas de inox. O processo de engarrafamento é executado na Quinta do Bucheiro por sistema automático e sanitizado após aprovação dos organismos reguladores e sob a responsabilidade do proprietário, Eng.º Enólogo, António Dias Teixeira.


Falando sobre o Ceirós Touriga Nacional Reserva 2015, podemos ainda afirmar que o vinho é feito com uvas 100% Touriga Nacional provenientes da sub região Cima-Corgo (Sabrosa, Pinhão), zona classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O vinho passa ainda por amadurecimento em carvalho antes de ser liberado ao mercado. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou coloração rubi violáceo de grande intensidade com algum brilho e boa limpidez. Lágrimas finas, rápidas e ligeiramente coloridas também se faziam notar.

No nariz o vinho apresentou aromas de frutos escuros, flores, especiarias mais pro lado das picantes e algo de baunilha ao fundo.

Na boca o vinho apresentou corpo médio +, boa acidez e taninos macios. O retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.

Mais um bom vinho português provado por aqui. Meu vício, com certeza, são os vinhos de lá. Ainda não encontrei custo benefício melhor.

Até o próximo!

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