Thursday, June 14, 2018

Alabastro Reserva 2014

A Bacalhôa Vinho de Portugal, produtora do vinho de hoje, dispensa muitas apresentações. É uma das gigantes do mundo do vinho, conhecida e presente no mundo todo com belos caldos, desde os mais simples até seus vinhos premium. De qualquer maneira, é sempre bom darmos uma injeção de ânimo na nossa memória e trazer um pouco da história de sucesso desta empresa aqui para os leitores do blog. A Bacalhôa Vinhos de Portugal existe desde 1922, inicialmente sob a designação de João Pires & Filhos, tendo se desenvolvido ao longo dos anos com uma vasta gama de vinhos que lhe granjeou uma sólida reputação e a preferência de consumidores nacionais e internacionais. Ganhou um grande impulso com a parceria com o Grupo Francês Lafitte Rothschild e a aquisição de propriedades como a Quinta do Carmo, por exemplo. Está presente em 7 regiões vitícolas portuguesas (Alentejo, Península de Setúbal (Azeitão), Lisboa, Bairrada, Dão e Douro), com um total de 1200ha de vinhas, 40 quintas, 40 castas diferentes e 4 centros vínicos (adegas), a empresa distingue-se no mercado pela sua dimensão e pela autonomia em 70% na produção própria. Com uma capacidade total de 20 milhões de litros e 15.000 barricas de carvalho, a Bacalhôa Vinhos de Portugal prossegue a sua aposta na inovação no setor, tendo em vista a criação de vinhos que proporcionem experiências únicas e surpreendentes, com uma elevada qualidade e consistência.


Falando agora um pouco do Alabastro Reserva 2014, podemos ainda afirmar que é um blend das uvas Alicante Bouschet, Aragonez e Trincadeira com passagem de 6 a 9 meses em barrica de carvalho francês. A curiosidade aqui é que Alabastro, nome do vinho, é o nome de um tipo de pedra mármore típica da região. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou coloração violácea de média para grande intensidade com bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, rápidas e sem cor também se faziam presentes.

No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos, baunilha, tostado e toques de especiarias.

Na boca o vinho mostrou corpo médio, boa acidez e taninos macios. O retrogosto confirma o olfato e o final era de média duração.

É como eu sempre digo, os portugueses vivem me surpreendendo positivamente. Este sem dúvida é um belo vinho, de entrada de gama eu diria, e que deve agradar o paladar do brasileiro. Normalmente encontro promoções deste vinho no Pão de Açúcar e vale o quanto custa. Eu recomendo a prova.

Até o próximo!

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