É com certa indignação que li os acontecimentos que antecederam a Copa das Nações da África neste final de semana. Na sexta feira, o ônibus em que viajava o selecionado de Togo foi metralhado por rebeldes separatistas de Cabinda quando passava pela fronteira entre o Congo e a Angola (país sede do evento). Saldo de duas mortes confirmadas e mais alguns feridos, inclusive jogadores. O atentado fez com que a seleção togolesa desistisse de participar do torneio, acertadamente uma vez que a segurança de seus membros não pôde ser garantida durante o evento. Ainda de acordo com a agência PNN, o grupo separatista Flec (Frente para Liberação do Enclave de Cabinda) confirmou a autoria da emboscada em comunicado e afirmou que "a situação de guerra é uma realidade em Cabinda e qualquer estrangeiro poderá ser uma vítima". Ainda na sexta feira a FIFA emitiu comunicado oficial em seu site e pediu maiores explicações para a Confederação Africana de Futebol acerca do ocorrido.
A meu ver, mesmo que todos estejam negando tal fato, o acontecimento afeta e muito a imagem da Copa do Mundo que se aproxima a ser realizada na África do Sul, no mesmo continente do ocorrido. É fato que teremos muito mais jornalistas, autoridades, jogadores de renome entre outros fatos relevantes durante os meses de junho/julho na África e que este tipo de manifestação poderia tomar proporções ainda maiores com um possível ataque nestes termos. É também de conhecimento público que a segurança é um problema recorrente em todo continente africano e que muitas guerras pelos mais variados motivos movem a economia da região. Além disso, o braço armado da facção que foi autora do atentado disse que as armas ainda irão falar e que novos atentados podem ser esperados. Não se trata portanto de um simples preconceito contra um país menos desenvolvido, assim como no Brasil, mas sim de fatos que não podem ser ignorados. O que mais me deixa estarrecido é que o futebol, assim como todo tipo de esporte, é um instrumento de semeadura da paz e como tal, não deveria ser usado como desculpa para que um grupo de bandidos possa passar "sua mensagem" a quem lhe é de direito.
Vejamos o que virá a seguir, seja na Copa Africana de Nações, na Copa do Mundo de 2010 e que sirvam de exemplo para que possamos nos organizar, visando a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
A meu ver, mesmo que todos estejam negando tal fato, o acontecimento afeta e muito a imagem da Copa do Mundo que se aproxima a ser realizada na África do Sul, no mesmo continente do ocorrido. É fato que teremos muito mais jornalistas, autoridades, jogadores de renome entre outros fatos relevantes durante os meses de junho/julho na África e que este tipo de manifestação poderia tomar proporções ainda maiores com um possível ataque nestes termos. É também de conhecimento público que a segurança é um problema recorrente em todo continente africano e que muitas guerras pelos mais variados motivos movem a economia da região. Além disso, o braço armado da facção que foi autora do atentado disse que as armas ainda irão falar e que novos atentados podem ser esperados. Não se trata portanto de um simples preconceito contra um país menos desenvolvido, assim como no Brasil, mas sim de fatos que não podem ser ignorados. O que mais me deixa estarrecido é que o futebol, assim como todo tipo de esporte, é um instrumento de semeadura da paz e como tal, não deveria ser usado como desculpa para que um grupo de bandidos possa passar "sua mensagem" a quem lhe é de direito.
Vejamos o que virá a seguir, seja na Copa Africana de Nações, na Copa do Mundo de 2010 e que sirvam de exemplo para que possamos nos organizar, visando a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
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