Showing posts with label Torrontés. Show all posts
Showing posts with label Torrontés. Show all posts

Tuesday, October 4, 2016

LoLo Torrontés Chardonnay 2014

A Família Falasco, produtora do vinho de hoje, tem mais de 70 anos de trajetória vitivinícola, que se iniciou em 1939 com Octavio Rufino Falasco e, em seguida, continuou com seu filho Haroldo Santos Falasco. Conta hoje com a terceira geração da família, na pessoa de Jorge Daniel Falasco, pra dirigir os negócios, sempre com o compromisso de garantir um excelente resultado em seus rótulos. Seus vinhedos estão localizados aos pés da Cordilheira dos Andes, em Mendoza, na Argentina, onde os solos arenosos, irrigados pelas águas puras do degelo, contam com ventos suaves e uma grande amplitude térmica. A combinação de todos esses fatores é que tornam possível a obtenção de vinhos de grande qualidade.


Sobre o LoLo Torrontés Chardonnay 2014, podemos acrescentar que o vinho foi criado especialmente para homenagear Haroldo “Lolo” Falasco, criador da Bodega e um dos enólogos mais renomados do país. Feito a partir das castas Torrontés (talvez a casta branca mais famosa da Argentina) e Chardonnay, aparentemente com alguma passagem em madeira durante a fermentação, sem maiores detalhes, mas eu apostaria na Chardonnay, uma vez que são vinificadas separadas (as castas). Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou coloração amarelo dourado com alguns reflexos esverdeados com bom brilho e boa limpidez. 

No nariz o vinho apresentou aromas de frutos tropicais e cítricas, flores, mel e algo ainda de baunilha ao fundo.

Na boca o vinho mostrou corpo médio com uma boa acidez. O retrogosto confirma o olfato e o final era de média para longa duração.

Um bom vinho argentino para o dia a dia, alegre e fresco com um corte inusitado, que vale a pena conhecer. É mais um vinho do Clube de Vinhos da Winelands, o clube que eu assino e recomendo.

Até o próximo!

Monday, October 5, 2015

Cuatro Vacas Gordas Torrontés: vinho argentino para o calor

Apesar de estarmos alternando dias de muito calor com alguns dias mais amenos e com bastante chuva, confesso que o vinho branco tem entrado na minha "dieta da uva". E eu tenho provado bons e curiosos vinhos brancos por aqui. O vinho alvo de hoje, o Cuatro Vacas Gordas Torrontés, entra em ambas galerias, seja pelo nome curioso como pela qualidade, que agradou por aqui. Vamos a ele?


A Caligiore vinhos orgânicos, produtora do vinho em questão, é um negócio puramente familiar e dedicada exclusivamente à produção biológica de uvas e vinhos. Nascida em 2001, em Luján de Cuyo, aos pés da Cordilheira dos Andes e a 900 m de altitude, como a realização de um projeto para a integração da cadeia de suprimentos baseada em uma política clara de responsabilidade social corporativa, e uma meta pessoal de seus fundadores, a família Caligiore, de modo que o novo empreendimento constituiria um espaço de auto, de realização de objetivos pessoais para todos os membros da equipe. Assim, interpretando a essência da terra mendocina , desde o berço tradicional dos grandes vinhos argentinos, nasceu a idéia fundamental deste projeto, que era criar a primeira linha de vinhos orgânicos premium da Argentina, produzidos e certificados de acordo com padrões internacionais de produção orgânica e, assim, dar aos consumidores a opção de desfrutar de vinhos de alta qualidade, sensorialmente complexos, onde o potencial do terroir é destaque; feitos de maneira diferente, especial, sempre respeitando a natureza. Cada vinho é uma criação que combina o trabalho do homem e da alma da terra para expressar a essência de ambos, quase como uma obra de arte. Este é o conceito que envolve os vinhos Caligiore.

Sobre o Cuatro Vacas Gordas Torrontés, basta acrescentar que é um vinho feito com 100% de uvas Torrontés Riojana e que não passa por envelhecimento em barricas. Tem cerca de 13% de álcool. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou uma bonita cor amarelo palha com reflexos dourados, muito brilhante e límpida.

No nariz o vinho mostrou aromas de flores brancas, frutos tropicais como lichia e toques cítricos. Leve toque herbáceo também se notava com algum tempo em taça.

Na boa o vinho mostrou corpo médio, muito frescor com leve sensação de agulha na língua (provavelmente algum vestígio de gás carbônico). O retrogosto confirma o olfato e o final era de média duração. 

Um bom vinho para o dia a dia, apesar do aroma apontar para um vinho com um quê de doçura, em boca é bem seco e muito fresco, o que o torna um bom vinho para ser bebido sem acompanhamento num dia quente ou mesmo com entradinhas e saladas, coisas bem leves. Em casa foi com alguns queijos e uma boa conversa. Eu recomendo a prova.

Até o próximo.

Monday, July 30, 2012

Nuscaa Torrontes Chardonnay 2010

Continuando pelos vinhos degustados neste final de semana, chegamos a mais um que considero um bom custo benefício. Apesar de não te-lo comprado e sim provado em um aniversário, pelo que pesquisei, pode se tornar facilmente um campeão neste quesito. 


Este vinho também é feito pela grande vinícola argentina Dominio Del Pata, em Mendoza, e não possui grandes informações em seu site. As únicas informações que aparecem no site dizem respeito a origem do nome do vinho (já comentado aqui) e que o mesmo é uma edição especial, sem dizer entretanto o que se entende por edição especial neste caso, por ser um vinho de entrada e coisa e tal. Possui graduação alcoólica de 12,5%. Enfim vamos ao vinho.

Na taça apresentou uma coloração amarelo palha com reflexos douras, lágrimas finas, rápidas e incolores e bastante brilho.

No nariz abriu com frutas cítricas, puxando um pouco de abacaxi e maracujá, toques de mel e leve toque floral. 

Na boca um vinho de corpo leve, boa acidez deixando uma agradável sensação de frescor. Retrogosto trás frutas cítricas num final de curta para média duração.

Mais um achado no quesito custo benefício, ideal para os dias quentes e para ser bebido de forma despretensiosa como aperitivo, com entradinhas e quiçá uma salada. Arrisco que até com peixes mais leves o vinho irá bem. Vale conhecer!

Até o próximo!

Wednesday, August 31, 2011

Susana Balbo Crios Torróntes 2010

É difícil falar em vinhos argentinos e não falar de Susana Balbo, uma das mais importantes enólogas da Argentina e quiçá do nosso Novo Mundo. E é engraçado como, apesar de já ter provado muito vinho argentino, eu ainda só havia provado um único vinho dela. E me aproveitando de todo o calor que fez no final de semana passada em Sampa resolvi apostar em mais um vinho desta grande enóloga, para conhece-lo melhor. Tudo bem que este vinho faz parte da linha de entrada da vinícola, mas tem feito sucesso principalmente no quesito custo beneficio e para quem quer se aventuar pelo mundo vinícola sem medo de errar.

Conforme ela mesma descreve em seu site, a linha Crios foi criada com o intuito de expressar que estes vinhos não "cresceram" o suficiente para alcançar a maturidade e qualidade superior de seus outros vinhos, porém recebe o mesmo carinho e atenção em seu processo produtivo. Ainda por definição, os vinhos da linha Crios são vinhos com maior expressão frutada e foram elaborados pensando em um consumo mais rápido, ainda jovens. A última curiosidade que podemos falar sobre a linha Crios é que em seus rótulos existe uma figura que representa 3 mãos entrelaçadas que além de fazer alusão a um antigo artefato Maia, faz também menção a própria Susana e seus três filhos. Vamos então as impressões.

Na taça o vinho apresentou uma cor amarelo palha com leve tendência ao dourado, com lágrimas finas e rápidas sem cor alguma.

No nariz o vinho abriu com muita lichia e floral, lembrando jasmins, e alguma coisa cítrica. Além disso tinha alguma "picância" no nariz que eu acho vinha do álcool porém não consegui identificar ao certo. Com mais tempo em taça apresentou também mel com própolis e a picância permaneceu.

Em boca o vinho mostrou corpo médio, boa acidez, álcool imperceptível (fiquei confuso com a sensação ao nariz mas não cheguei a uma conclusão) e confirmou frutas cítricas e muita lichia. Final de média duração com um "quê" mineral, deixando o fim de boca seco e salivando, pedindo mais gole. Aliás, a garrfa parecia que tinha água dentro, pois acabou tão rápido!

Um bom vinho, especialmente para o dia a dia e com um bom custo benefício (encontrado na rede Pão de Açúcar em Sampa por R$ 39,00 aproximadamente). Acompanhou um belo filé de Saint Peter ao molho de tomate e camarões sem maiores problemas. Eu recomendo.

Até o próximo!