Thursday, February 15, 2018

Corimbo 2012: Peso pesado espanhol!

A Bodegas Roda embarcou em uma nova aventura depois de uma trajetória de mais de vinte anos como uma das mais prestigiadas vinícolas da DOCa Rioja. Aproveitando seu conhecimento e know-how buscou se diversificar na DO Ribera del Duero com a Bodegas La Horra. O projeto da nova adega tem, acima de tudo, a vontade de estar em sintonia com os momentos difíceis que correm, para isso, parte de duas premissas: respeito pelo meio ambiente e esforço na pesquisa e desenvolvimento. A Bodegas La Horra iniciou sua jornada passo a passo e de forma sustentável, chegando a um acordo com os produtores de videiras na área que têm 40 hectares de vinhas antigas e de meia idade para criar uma nova empresa na qual terão uma participação de 10%. O trabalho das vinhas será direcionado na sua totalidade pela equipe da Bodegas Roda. A primeira safra, a de 2008, foi lançada em junho de 2010 com apenas o vinho básico da vinícola, com uma produção de 40 mil garrafas. Na safra 2009, chegaram as 90 mil garrafas e já foi possível obter os dois vinhos da bodega. A safra 2010 atingiu 120 mil garrafas e, a partir da safra 2011, a meta foi 150 mil garrafas. Nos anos seguintes, a produção aumentou em cerca de 50 mil garrafas por ano, com a meta de 300 mil garrafas da safra de 2014, quando a Bodegas La Horra completará seu processo de crescimento.


Falando agora um pouco do Corimbo 2012, podemos ainda afirmar que o vinho é feito com uvas 100% Tempranillo (chamada de Tinta del País na região) oriundas de pequenas parcelas em La Horra, Roa e aldeias adjacentes (Burgos) com fermentação maloláctica em cubas de carvalho francês e posterior amadurecimento por 14 meses em carvalho, 80% de carvalho francês e 20% de carvalho americano. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou coloração rubi violácea de grande intensidade com bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, rápidas e com alguma cor também se faziam presentes.

No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos, especiarias, couro, baunilha, tabaco e toques tostados.

Na boca o vinho se mostrou encorpado, com boa acidez e taninos redondos. O retrogosto confirma o olfato o final era de longa duração.

Um excelente vinho espanhol provado aqui, cuja fama já era conhecida e foi confirmada. Eu recomendo a prova.

Até o próximo!

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