Os Estados Unidos é um mercado altamente relevante quando falamos de produção, consumo e venda de vinhos, embora ainda alguns críticos torçam o nariz para todo o "capitalismo" que o envolva. A questão é que lá sempre se encontra uma maneira altamente rentável e comercial de se lançar novos produtos e alcançar o mercado consumidor. E é o caso do Sam's Club, que embora exista por aqui, não tem a dimensão nem a penetração que possui no mercado americano.
A cadeia de lojas de atacado do clube (de propriedade da Wal-Mart) vai revelar sua própria linha de vinhos este ano. O varejista provavelmente espera aproveitar o sucesso dos concorrentes, cuja venda de vinho representa 20% das vendas das lojas a cada ano. O Sam's Club já vende vinhos no momento, mas não sob sua própria marca. O primeiro vinho do Sam's Club é um Chardonnay de US $ 8 da costa central da Califórnia, de acordo com a Fortune. Em seguida, será um Cabarnet do Napa Valley e para aqueles que procuram uma maneira barata de ser chique, eles também estão desenvolvendo um Prosecco e um Champanhe.
O atacadista está atualmente passando por um processo de atualização da qualidade de seus produtos em todas as linhas. Por exemplo, eles recentemente começaram a trazer da Itália um azeite gourmet sob sua marca da casa, "Members Mark". O Sam's Club costumava ter 21 marcas próprias, mas na esperança de tornar sua mercadoria mais ágil, eles reduziram esse número para apenas um. Tudo isso faz parte de um processo de apresentar produtos mais "chiques"em suas prateleiras, a fim de atrair os clientes mais ricos. O CEO do Sam's Club chamou o movimento de um "reset para o nosso negócio." Atualmente existem 650 lojas nos Estados Unidos, geralmente perto das lojas do Wal-Mart em áreas de menor renda. A empresa quer começar a abrir mais dez por ano em comunidades mais "abastadas". As pessoas pagam uma taxa de associação esperando encontrar itens exclusivos", disse Chandra Holt, vice-presidente das marcas privadas do Sam's Club, à Fortune. Isso significa que eles estarão introduzindo 300 novos itens para suas lojas, além dos vinhos.
É uma pena que não exista, até o momento, qualquer pretensão de trazer esta nova linha de vinhos (produtos) para fora dos Estados Unidos, num futuro próximo. Estas ações no intuito de "democratizar" os vinhos sempre seriam bem vindas por aqui. Só nos resta ficar na torcida. Você, caro leitor, não concorda?
Até o próximo!