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Friday, January 26, 2018

Côte de Danube Viognier 2013

No território búlgaro onde as vinhas foram plantadas na propriedade da vinícola Chateau Burgozone, havia vestígios da antiga fortaleza romana de Burgozone. Os vinhos e o complexo vitivinicola foram nomeados depois. A fortaleza situa-se na antiga via romana Via Istrum, que conectou Constantinopla com Belgrado e defendeu as fronteiras do norte do Império Romano. As provas materiais encontradas aqui, como os restos de frascos e outras cerâmicas cerâmicas, ligadas à produção de vinhos e vinhos, datam desse período específico. Esta tradição antiga teve milhares de anos de história aqui e, juntamente com o comércio ativo ao longo do rio, tornou-se a base da riqueza e prosperidade da cidade de Oryahovo no passado. Em 2002 iniciou o projeto de revitalização do tradicional para a produção de vinho, que foi suspenso durante a proibição na década de 80 na União Soviética, imposta por Gorbachov. Para este efeito, um terrão único de 150 ha foi selecionado na margem sul do rio Danúbio, perto do porto de Oryahovo, sobre a ilha do Esperanto. Durante os séculos, deu a melhor uva da região. Além da própria vinha, o complexo inclui uma adega de boutique com o equipamento mais moderno. Os primeiros resultados são mais que encorajadores - Chateau Burgozone Chardonnay, produzido aqui, fez história ganhando em 2010 o primeiro da Grande Medalha de Ouro da Bulgária no ConcoursMondial de Bruxelles.


Falando sobre o Côte de Danube Viognier 2013 especificamente, podemos acrescentar que o vinho foi elaborado exclusivamente com a casta Viognier de vinhas de idade média de 20 anos sem qualquer passagem em madeira. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou uma coloração amarelo palha com reflexos dourados, bom brilho e limpidez.

No nariz o vinho apresentou aromas de frutos tropicais e cítricos, flores brancas, ervas e algo de baunilha.

Na boca o vinho mostrou corpo médio aliado a uma ótima acidez. O retrogosto confirma o olfato e o final era longo e saboroso.

Um ótimo vinho branco, diferente do usual e que foi um belo acompanhante para um bom e velho rodízio de comida japonês. Este é mais um vinho do clube de vinhos da Winelands, o clube que eu assino e recomendo.

Até o próximo!

Wednesday, January 10, 2018

Le Pont Couvert Cabernet Sauvignon 2014

A Vinal Winery, produtora do vinho de hoje, foi criada em 1947 e está situada na cidade de Lovech (centro norte da Bulgária) na planície do Danúbio, uma das cinco principais regiões vitivinícolas do país. Mantém uma ampla gama de produção, incluindo vinhos brancos, roses e tintos (secos, semi-secos, semi-doces, sobremesas, espumantes), licores de frutas, vermute, vodka, gim, conhaque, etc. A produção média de vinho por ano é 8 500 000 e as instalações de armazenamento de vinho têm uma capacidade superior a 13 000 000 litros. Possui três linhas de engarrafamento e a tecnologia de fabricação disponível permite o engarrafamento de seus produtos em diversas dosagens, de 0,1 l a 3,0 l. As suas vinhas abrangem tanto variedades internacionais como autóctones de uva, incluindo Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Cabernet Franc, Chardonnay, Muscat Ottonel, Mascate de Alexandria, Dimyat, Pamid, Gamza, Varna Muscatel e Viogner. A produção da Vinal é alocada tanto para o mercado interno como para exportação. A proporção é de 10% para o mercado interno e de 90% para os mercados de exportação. Os países de exportação incluem a Polônia, Rússia, EUA, Mongólia, Japão, República Tcheca, Inglaterra, Lituânia, Letônia, Croácia, Chipre, Ucrânia, Coréia do Sul, Iraque, Gana, Vietnã e outros.


Falando agora sobre o Le Pont Couvert Cabernet Sauvignon 2014, podemos ainda acrescentar que é um vinho 100% Cabernet Sauvignon de vinhas situadas às margens do famigerado rio Danube, região mais conhecida por Côtes de Danube. A fermentação ocorre em tanques de inox e, logo em seguida, o vinho é transferido para barricas de carvalho francês e americano, onde passa pela fermentação malolática e postarior amadurecimento de 12 meses. Como curiosidade temos que o rótulo desse vinho é uma homenagem ao símbolo da belíssima cidade de Lovetch, sua ponte coberta. Ela é a único desse tipo não só na Bulgária, mas em toda a Península dos Balcãs. Construída sobre o rio Ossam, existe desde o século XIX e sofreu várias reconstruções, impostas por inundações repetitivas do rio e outros incidentes. Atualmente, após a última reforma em 1.999, através do projeto "Belle Lovetch", tem 40 bancas, onde comerciantes e artesãos dão vida ao local. Uma das saídas da ponte leva à parte histórica de Lovetch, assim transformando-se em um elo entre o presente e o passado. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou rubi violáceo de grande intensidade com bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, rápidas e coloridas se faziam notar.

No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos, especiarias, chocolate, tostado e um toque mineral sutil, porém perceptível.

Na boca o vinho apresentou corpo médio, boa acidez e taninos redondos. O retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.

Mais um belo caldo búlgaro que provamos aqui no Balaio. Eu recomendo a prova. Foi o fiel escudeiro de belo churrasco na sede do Balaio e fez bem o papel. Este é mais um vinho do clube de vinhos da Winelands, o clube que eu assino e recomendo.

Até o próximo!