Num anfiteatro natural com exposição a Sul nas encostas do rio Douro, situado na fronteira entre a zona granítica da Região dos Vinhos Verdes e a região de xisto dos Vinhos do Porto, situa-se, desde o Século XVI, a Quinta de Covela, produtora do vinho de hoje. Com vistas panorâmicas sobre o rio, a quinta tem 49 hectares, dos quais 18 plantados com vinha, distribuídos por duas freguesias do Baixo Douro, São Tomé de Covelas e Santa Cruz do Douro, reconhecidas pela sua extraordinária beleza natural e pela sua rica história cultural. Em tempos mais recentes, a Covela pertenceu a Manoel de Oliveira, um dos mais importantes cineastas europeus da metade do século passado até à atualidade. O realizador, também ele um "Homem do Renascimento", transformou a quinta em várias frentes, construindo aquedutos, muros maciços, casas de pedra e eiras de granito para secar o milho aqui cultivado.
Falando um pouco agora sobre o Covela Edição Nacional Avesso 2015, O nome Edição Nacional deve-se à casta usada, Avesso, 100%
portuguesa e característica da sub-região de Baião. O vinho não tem passagem por madeira. A curiosidade aqui é que este vinho é o primeiro Vinho Verde DOC da Quinta de Covela. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou coloração amarelo palha com reflexos verdeais com muito brilho e limpidez.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos cítricos, flores, leve toque de ervas sobre um fundo mineral.
Na boca o vinho apresentou corpo leve para médio e uma excelente acidez. O retrogosto confirma o olfato e o final era de longa direção.
Um ótimo vinho verde que provamos por aqui, foi um belo escudeiro para um rodízio de comida japonesa. É trazido pela Winebrands e vale o quanto custa, eu recomendo a prova!
Até o próximo.
No comments:
Post a Comment