A história da Hopes End Wines começa com a viagem de um médico, Dr. William Thomas Angove, em 1886, de Londres na Inglaterra com direção a uma das mais distantes terras no planeta, a Austrália, em busca de uma vida melhor. Ao chegarem em Port Misery, ao sul da Austrália porém, se deparou com uma situação um pouco diferente da imaginada: um pântano escuro, uma terra sem leis e sem princípios, muito distante do que se imaginava por novos começos. Mas foi ai a grande sacada, imaginando que se fora o destino que havia o trazido pra lá, assim seria. E nomeou o lugar como "Hopes End", algo como sem esperanças em uma tradução livre de minha autoria. Este local se encontrava ficava no sopé de Adelaide. Depois de estabelecer uma prática médica, o Dr. Angove logo se viu experimentando a produção de vinho, inicialmente usando o que produzia como tônico para seus pacientes. Inicialmente, o Dr. Angove plantou 10 acres de vinha e produziu mesa seca e vinho fortificado. Ele logo encontrou uma crescente base de clientes rapidamente transformando seu hobby em um negócio.
Falando agora sobre o Hopes End Red Blend 2017, podemos dizer que o mesmo é um blend de uvas Syrah, Grenache, Petit Verdot e Malbec com alguma passagem por madeira, pequena é verdade. Vamos as impressões?
Na taça o vinho apresentou uma coloração violácea de grade intensidade com bom brilho e muita limpidez .Lágrimas finas, de média velocidade e coloridas se faziam notar.
No nariz o vinho apresentou aromas de frutos escuros, couro, baunilha, chocolate e toques terrosos.
Na boca o vinho apresentou corpo médio para encorpado, boa acidez e taninos macios. O retrogosto confirma o olfato e o final era longo e saboroso.
Esse vinho foi o fiel escudeiro de costelinha de porco assada e purê de batatas, posição esta que assumiu com honras e glória, fazendo bonito no quesito harmonização.
Até o próximo!
Que delícia de vinho!
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