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Thursday, December 3, 2015

Siduri Russian River Pinot Noir 2012: a taça foi para os EUA na #CBE!

Com certo atraso este mês, afinal a #CBE - Confraria Brasileira de Enoblogs tem por característica que seus membros postem todos sobre um mesmo tema no primeiro dia de cada mês, chegamos ao nosso post. Neste mês, o tema foi dado pelo Alexandre Frias, do blog Diário de Baco, em sua despedida da "presidência" desta confraria: "Como provamos muitos vinhos diferentes este ano, certamente um país deve ter chamado sua atenção de forma especial, seja pela característica dos vinhos ou até pela evolução em qualidade. Minha sugestão é de provamos um vinho do país que mais te impressionou em 2015. Pelo conjunto da obra, qual país levaria a taça em 2015?" E por uma série de motivos, mas mais do que nunca pela afinidade que desenvolvi com este país, minha escolha recaiu sobre os Estados Unidos com o vinho Siduri Russian River Pinot Noir 2012.


O vinho é produzido pela Siduri Wines, que também é o nome da deusa babilônica do vinho, que, na mitologia babilônica, trazia consigo o vinho para a vida eterna. Siduri é também a realização de um sonho que Adam Lee e Dianna Novy compartilham desde que se conheceram há 15 anos, no Texas, e perceberam então o amor mútuo pelos vinhos feitos a partir da uva Pinot Noir. Estimulados pela crença de que poderiam se tornar produtores de vinho e fazer seus próprios vinhos Pinot Noir, deixaram suas famílias e empregos no Texas e mudaram-se para Sonoma, região vinícola da Califórnia. Em 1994 foram lançados os vinhos Siduri que com seu primeiro lançamento já foram recebidos com grande sucesso de crítica. Atualmente a Siduri produz Pinot Noir single vineyard de mais de 20 diferentes vinhedos que se estendem do norte de Santa Bárbara até o Willamette Vally, no Oregon. Todo os vinhos Pinot Noir são produzidos sem filtragem e sem afinamento, em um esforço para maximizar a expressão destes muito diversos terroirs.

Falando um pouco do Siduri Russian River Pinot Noir 2012, podemos dizer que o vinho é feito 100% a partir de uvas Pinot Noir de diversas áreas do Russian River, a saber: Green Valley, Middle Reach, Laguna Ridge, Santa Rosa Plain e West side Road. Cada um destes lotes foi vinificado separadamente e depois é feito o corte final. A fermentação malolática aconteceu de forma espontânea. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou uma coloração rubi violácea de média intensidade, bom brilho e excelente limpidez. Lágrimas finas, rápidas e ligeiramente coloridas também se faziam notar. 

No nariz o vinho mostrou um perfil marcado de frutas vermelhas, aspectos terrosos que lembravam cogumelos e leve toque floral.

Na boca o vinho mostrou corpo médio, taninos sedosos e acidez na medida. O retrogosto confirma o olfato e o final era longo e saboroso.

Um belo Pinot Noir americano que, tem um pouco da tipicidade que se espera da uva e representa bem o local de onde vem. Mais um belo vinho degustado por aqui e mais uma missão cumprida pela #CBE - Confraria Brasileira de Enoblogs. 

Até o próximo!

Wednesday, January 21, 2015

Rodney Strong Russian River Valley Pinot Noir 2012

Como nem só de vinhos brancos é feita a adega de um homem, mesmo com as portas dos fornos dos céus abertas sobre nossas cabeças, resolvi arriscar um vinho tinto. A aposta não poderia ser sobre vinhos mais pesados, alcoólicos e tânicos mas vinhos mais leves e, por que não, refrescantes. Eis que surgiu o Rodney Strong Russian River Valley Pinot Noir 2012 em nossa pequena história de hoje. 


Quem produz este vinho é a Rodney Strong Vineyards, vinícola considerada uma das pioneiras da região de Sonoma County e que, segundo palavras do importador (SmartBuy Wines), é reconhecida por ser visionária nos estudos dos solos da região e variedades a serem plantadas. Por lá se estabeleceu a mais de 50 anos atrás através de seu fundador, Rod Strong até passar as mãos da família Klein em meados dos anos 1980. Possui vinhedos nas mais famosas apelações de Sonoma, tais como Alexander Valley, Russian River Valley, Chalk Hill e Sonoma Coast. Atualmente a vinícola conta em suas linhas com vinhos Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Zinfandel, Cabernet Sauvignon e alguns blends e single vineyards. Adicionalmente, sobre o Rodney Strong Russian River Valley Pinot Noir 2012, podemos dizer que é um vinho 100% feito com uvas Pinot Noir da AVA Russian River Valley e que o vinho, após fermentado, passa por 10 meses em barricas francesas de carvalho para envelhecimento/amadurecimento. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou uma bonita cor rubi de média intensidade, bom brilho e limpidez. Lágrimas finas, rápidas e incolores.

No nariz o vinho apresentou aromas de frutos vermelhos, toques florais, especiarias e baunilha.

Na boca o vinho se mostrou de médio corpo, boa acidez e taninos macios. O vinho era muito sedoso e elegante. Retrogosto confirma o olfato e o final era de longa duração.

Para acompanhá-lo minha esposa fez uma bela torta de frango com massa podre, seguindo receita da apresentadora Rita Lobo e o seu programa Cozinha Prática, no canal de tv pago GNT. Ficou divino e o vinho veio bem a calhar. Casamento gostoso. Eu recomendo a prova do vinho e da torta!

Até o próximo!

Wednesday, September 5, 2012

Foppiano Vineyards Estate Bottled Pinot Noir 2009

Ocasiões especiais merecem sempre vinhos especiais, não é mesmo? O cenário era muito favorável: friozinho, serra, lua cheia, lareira, boa companhia, enfim muitos aliados para a ocasião. E foi assim que, para celebrar o início de um novo relacionamento, a companhia da pessoa que se gosta, enfim, para brindar a nossa felicidade, este foi o vinho escolhido. E acredito que a escolha não poderia ter sido melhor.


Este vinho é proveniente do Russian River Valley, AVA até certo ponto recente dos EUA, e responsável por um novo hype quando falamos desta uva nos EUA, localizada mais precisamente no condado de Sonoma. A Foppiano Vineyards é uma vinícola cuja propriedade está na mesma família a um século e quem cuida deste vinho já faz parte da quinta geração da mesma, o que segundo os produtores faz com que a mesma qualidade de frutas tenha sido plantada e colhida ao longo deste anos. Segundo a critica especializada, a colheita de 2009 foi uma das melhores já vistas na região. A colheita das uvas deste vinho especificamente foi feita a noite para se fazer valer das temperaturas mais amenas e ainda para evitar a oxidação das uvas. Depois da fermentação o vinho passa por 14 meses em barricas novas e usadas de carvalho francês. Vamos as impressões sobre o vinho. 

Na taça uma linda cor rubi, bastante brilhante e transparente, fazendo lembrar todas características dos vinhos mais típicos da casta. Lágrimas finas, rápidas e incolores complementavam o aspecto visual.

No nariz aromas de frutas vermelhas abundavam, seguidos de leves toques de baunilha e flores. Todos devidamente em seu lugar, sem sobreposições e/ou agressividade, mais uma vez trazendo a tona a leveza e a característica suavidade atribuída aos vinhos feitos com a uva Pinot Noir.

Na boca um corpo médio, acidez na medida e taninos finos, suaves e bem macios. Retrogosto frutado confirmando o nariz num final de média para loga duração. 

Mesmo não sendo um expert em Pinot Noir, esse vinho me chamou muito a atenção por aliar este estilo novo mundista de vinho com a austeridade própria dos vinhos considerados mais velha guarda. Além disso foi delicioso em acompanhar uma refeição composta por truta ao molho de alcaparras e massa ao molho carbonara. E como não ressaltar que foi um excelente parceiro na celebração da felicidade, ah e como foi! Eu recomendo! E que venham muitas outras celebrações!

Até o próximo!