Monday, February 3, 2014

Terrunyo Carmenére 2007: revisitando um clássico!

Como vocês já devem ter visto por aqui, não costumo repetir um mesmo vinho por mais de uma vez. Entretanto, algumas oportunidades ainda são interessantes para compararmos nossas impressões passadas, observarmos a evolução de nosso paladar e por fim, confirmar ou não boas e más impressões. E o vinho de hoje se coloca neste contexto, uma vez que a mais de um ano atrás fora degustado por aqui e minhas impressões postadas. O vinho? O afamado Terrunyo Carmenére 2007, da gigante vinícola chilena Concha Y Toro.


Falar sobre a vinícola Concha Y Toro é chover no molhado e por isso irei poupar meus leitores de um post comprido desnecessariamente. Sobre o vinho, o que podemos dizer é que a linha Terrunyo tem suas uvas selecionadas de blocos específicos de alguns dos melhores vinhedos da vinícola, no caso deste em que estamos falando do bloco 27 no vinhedo denominado Peumo no Vale do Rapel. É fruto de um corte de 85% de uvas Carmenére com 15% de uvas Cabernet Sauvignon (sendo permitido no entanto ser identificado como varietal Carmenére pela legislação chilena) e passa por 19 meses em carvalho francês (70% novo). Sem mais delongas, vamos ao vinho.

Na taça uma bonita cor violácea de grande intensidade com algum brilho e nenhuma transparência. Lágrimas finas, rápidas e coloridas tingiam as paredes da taça.

No nariz o vinho mostrou um mix de frutas vermelhas e escuras, toques de especiarias, chocolate e tostado. Com o tempo algo que lembrava mentolado também pude sentir.

Na boca o vinho se mostrou encorpado, taninos aveludados e boa acidez. Retrogosto confirma o olfato em um final de longa duração.

Bom o que mais dizer do que atestar a qualidade do vinho. A meu ver, muita elegância aliada a muita potência. Acompanhou um "churrasco de apartamento". Explico, pegamos alguns espetinhos de carne bovina, coração de galinha e linguiça e colocamos no grill e comemos até nos fartar. Eu recomendo.

Até o próximo!

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