Thursday, August 14, 2014

Los Despedidos Pais 2013: Mais um resgate as origens chilenas!

Mais uma surpresa nos aguardava no Masterclass "Os Extremos dos Chile", desta vez um vinho tinto feito com uma uva pouco conhecida mundo a fora e que tem sido resgatada no Chile como uma tradição, como raízes de um povo. É o tipo de uva plantada mais antiga de que se tem notícia no Chile, e que pouco é falada e utilizada em vinhos que chegam aqui no Brasil. Estou falando é claro do Los Despedidos Pais 2013.


O Los Despedidos Pais 2013 é produzido pela Viña San Pedro, fundada em 1865, e é hoje uma das maiores e mais antigas do Chile exportadores de vinho e uma das vinícolas mais importantes do país. O vinhedo principal, adega subterrânea e a centenária adega de San Pedro estão localizados em Molina, no Vale do Curicó, a 200 km. ao sul de Santiago. Lá, a Viña San Pedro tem uma das mais extensas áreas plantadas com vinhas na América Latina, com 1.200 hectares. Enquanto isso, San Pedro tem mais de 1.500 hectares plantados no Vale Central e outros grandes vales vinícolas do Chile, como o Elqui, Casablanca, San Antonio-Leyda, Maipo, Cachapoal, Maule e Bío Bío, sempre à procura de novas e melhores fontes para os seus vinhos. A Viña San Pedro faz parte do grupo chamado VSPT Wine Group, o terceiro maior grupo de vinhos no Chile e o segundo maior exportador de vinho chileno.

Sobre o vinho em si, não resta muito a acrescentar. Feito com 100% de uvas Pais, passa por fermentação tradicional com leveduras nativas. Passa por 3 meses em barricas de terceiro e quarto usos. Foram produzidas apenas 300 garrafas. Vamos as impressões?

Na taça o vinho apresentou uma bonita cor violácea de grande intensidade, bom brilho e alguma transparência. Lágrimas finas, coloridas e de média velocidade fechavam o conjunto visual.

No nariz o vinho apresentou aromas de frutas vermelhas e notas herbáceas.

Na boca o vinho mostrou corpo médio, boa acidez e taninos macios. Retrogosto confirma o olfato Final de média duração. 

Mais um bom e curioso vinho chileno, com uma uva pouco usual por aqui mas que pode ser considerada símbolo do país vizinho, talvez mais que a própria Carmenére. Enfim, vale a prova.

Até o próximo!

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